Liberdade
Primeira concepção de liberdade: Aristotélico – Sartreano ou liberdade absoluta:
A primeira grande teoria filosófica da liberdade foi concebida por Aristóteles, em sua obra “Ética a Nicômaco” e com variantes manteve-se através dos séculos chegando ao século XX, quando foi retomada por Jean Paul Sartre.
Para Aristóteles o homem é livre quando tem em si mesmo o princípio para agir ou não agir, ou seja, na sua concepção, a liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. A liberdade é causada pela razão ou pelo pensamento, ou seja, o agente é livre e exerce a vontade livremente. No entanto, filósofos posteriores a Aristóteles disseram que, apesar de a inteligência e a razão direcionarem a vontade, por sermos livres, podemos agir na direção contrária a indicada.
Para Sartre, o homem é homem pela sua condição de ser livre. O homem faz-se afirmando suas escolhas livres, assim, o homem é produto de sua liberdade, pois é na ação livre que o homem escolhe seu ser, que se constrói enquanto sujeito. A liberdade é a condição da existência humana, ou seja, o homem é incondicionalmente livre. Assim, podemos escolher livremente o que fazer. O que pode acontecer a esta liberdade é limitá-la pelo medo, ou seja, abdico de certas escolhas pelo medo de repressão religiosa, moral ou jurídica, mas a liberdade está presente e, sobrepondo-se ao medo.
Segundo esta concepção, o ser humano é livre, e como tal, é capaz de evoluir ou de estagnar-se, escolher entre o sucesso ou o fracasso, lutar ou se resignar, todas essas e outras escolhas dependem unicamente do