liberdade
Aluno: Lucas Menck
A dicotomia entre liberdade e segurança é um dos temas filosóficos de maior importância ao longo da humanidade. Liberdade é um termo muito amplo, de forma que é preciso defini-lo. Aqui, entende-se por liberdade uma ausência de empecilhos, ou seja, liberdade para agir conforme se bem entender, livre de pressões externas. Segurança, por sua vez, é proteção contra um possível sofrimento. Mas ter segurança significa abdicar de uma parcela de liberdade, pois segurança implica em ordem; ordem no sentido da sociedade dizer o que, quando e como as coisas devem ser feitas. Assim, quanto mais segurança, menos liberdade, e vice-versa.
Apesar de serem opostos, liberdade e segurança também são complementares, pois todo homem anseia por ser livre para agir conforme sua vontade ao mesmo tempo em que anseia por proteção de sua integridade, segurança para sua família e seus bens matérias. De acordo com Bauman, a chave da felicidade está em encontrar um equilíbrio entre uma porção adequada de liberdade e de segurança, apesar de considerar que a harmonia perfeita entre estes parece impossível.
A disputa entre liberdade e segurança é milenar: a partir do momento que a raça humana passa a vier em sociedade civilizada e cria o conceito de propriedade privada houve uma troca: os homens aceitaram viver de acordo com certas regras, que suprimiam parte de sua liberdade para assegurar a proteção de todos; a criação do conceito de Estado, portanto, tem fortes influências dessa dicotomia humana.
Desde então muitos séculos se passaram, e durante muito tempo os homens ansiavam pela liberdade suprimida diante de governos monarcas, feudais, ditatoriais, ou seja, quando a vida é vivida com um temor diário de transgredir as regras impostas. De tal modo, construiu-se um ideal de que ser totalmente livre significava emancipação e este