Liberdade
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EX^LIBRIS
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ÍRlJBEJÍS BORB^ ÂLVÈS DEMORAES!
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O URAGUAY
O URAGUAY
P O EM A
JOSÉ BASILIO DA GAMA
NA A R C A D I A DE ROMA
TERMINDO
V f,. T-
SIPILIO
D E D I C A D O
AO ILL. M O E E X C . M 0 S E N H O R
FRANCISCO XAVIER
DE M E N D O N Ç A
SECRETARIO DE
FURTADO
ESTADO
S. MAGESTAD 1 ^ FIDELISSIMA
©V. Wc. &c.
LISBOA
NA REGIA O F F I C I N A TYPOGRAFICA ANNO MDCCLXlX
Com licença da Real Mesa Ccnforia.
At fpecus, & Caci detecta apparuit ingens Regia > & umbrofizepenitus patuere cavernae. Virg. iEneid. Lib. viu.
AO
ILLUSTRISSIMO
£ EXCELLENTISSIMO SENHOR
CONDE DE OEYRAS
SONETO
E Rgue dejafpe hum globo alvo, e rotundo, E emfima a eftatua de hum Heroe perfeito;
Mojlra no jafpe, Artífice facundo, Em muda hiftoria tanto illujire feito, Paz, Jujiiça, Abundância, e firme peito, IJlo nos hajla a nós, e ao nojfò Mundo. Mas porque pôde em feculo futuro, Peregrino, que o mar de nós affafta, Duvidar quem anima o jafpe duro, Moftra-lhe mais Lisboa rica, e vafla, E o Commercio, e em lugar remoto, e efturo3 Chorando a Hypocrifia. Ifio lhe bajla.
Do Author. - - - - - faevis - - - - peridis Servati facimus. Virg. JEn. vüu
Mas não lhe lavres nome em campo eftreito, Que ofeu nome enche a terra, e o mar profundo
CANTO
PRIMEIRO
Lagos de fangue tepidos, e impuros , Em que ondeao cadáveres defpidos., Paíto de corvos. Dura inda nos valles O rouco fom da irada artilheria.
MUSA
F,
UMXO
ainda nas defertas praias
, honremos o Heroe, que o povo rude
Subjugou do Uraguay, e no feu fangue Dos decretos reaes lavou a affronta.
Ai
1
Ü R
A C U A ?
•'"*•.
Ai tanto cultas, ambição de império í E Vós, por quem o Maranhão pendura Rotas cadeias, e grilhões pezados, Heroe, e Irmão de Heroes, faudofa, etrifte, Se ao longe a voíTa America vos lembra, Protegei os meus verfos. PoíTa em tanto Acoítumar ao voo as novas azas, Em que hum dia vos leve. Deita forte Medrofa deixa o