Liberdade: uma questão humana.
Para a filósofa Hannah Arendt, a idéia de liberdade não equivale apenas ao livre-arbítrio, é também a manifestação do homem no espaço público, mediado pela ação e pela comunicação. Arendt direciona sua visão de liberdade para uma questão política, em que não se deve pensar em política sem liberdade e nem tentar conceber a liberdade sem a política, pois tais são compreensões distorcidas. Concordo quando ela defende que não há liberdade quando um só é dono da verdade e os outros não têm o direito de manifestar suas opiniões, afinal liberdade exige a pluralidade como condição.
Em minha opinião, após ler sobre Amartya Sen, nossa liberdade de ação é condicionada pelas oportunidades que temos, sejam elas políticas, sociais ou econômicas. Amartya Sen diz que o desenvolvimento pode ser visto como a expansão da liberdade que cada pessoa desfruta. A princípio, interpretei o desenvolvimento citado por Amartya Sen como desenvolvimento intelectual, no sentido de que o conhecimento nos liberta, conceito tal que está entre minhas convicções sobre liberdade. No entanto, o desenvolvimento como liberdade citado por ele fala basicamente do desenvolvimento humano geral de determinado espaço geográfico.
Ao final, posso tirar minhas conclusões achando um meio termo entre minhas próprias opiniões e meus novos conceitos de liberdade obtidos através da interpretação de outros filósofos: nossa liberdade é limitada e influenciada pelo meio, em que não é coerente dizer que cada um é totalmente livre, pois nossa total liberdade ainda é algo utópico. Tão utópica que ainda não temos um consenso do que ela realmente significa e até que ponto ela nos é benéfica, pois a minha total liberdade poderá influenciar negativamente a do próximo e