Liberalismo e Neoliberalismo

O liberalismo O liberalismo surgiu como resposta ao absolutismo, sistema onde o rei tinha poder absoluto sobre a economia: fixava preços e tarifas, além de arrecadar impostos, administrar a moeda e os metais preciosos. O Estado Liberal emergiu no século XVIII e tinha como valores principais: o individualismo, a propriedade privada, direito à livre iniciativa e livre concorrência de mercado; encontrados nos trabalhos publicados por John Locke. Foi nesse período que o capital industrial começou a ser utilizado e o trabalho assalariado tornou-se necessário para o desenvolvimento da indústria. O Estado Liberal se apresentava como representante de toda a sociedade, mantendo a segurança e as relações entre os indivíduos e principalmente separando o público do privado. Foi fundamentado na ideia de “soberania popular”. No liberalismo econômico encontramos o conceito de Estado Mínimo onde o Estado não deve intervir nas atividades econômicas e que estas devem agir por si mesmas. Entre os teóricos liberalistas temos o escocês Adam Smith que dizia que o Estado era apenas uma “mão invisível” sobre a economia, ou seja, agia como regulador. O período de liberalismo de dividiu em quatro partes: Liberalismo Clássico, com as teorias sobre individualismo, etc; o Liberalismo Econômico, que foi instituído na produção industrial; o Liberalismo Social, onde se pregava a igualdade de oportunidades; e finalmente, o Neoliberalismo. O sistema liberal se estendeu até o ano de 1929, quando aconteceu a quebra na Bolsa de Valores de Nova Iorque, devido à devastação da Europa Pós-Guerra, fazendo com que os Estado Unidos passassem a produzir muito enquanto a Europa recuperava sua produção e quando os países se reorganizaram e voltaram a produzir, não tinham para quem vender, isso tudo somado ao “American way of life”, consumista. Isso resultou na crise de superprodução e então no New Deal que deu origem a política do Estado de bem-estar-social com as teorias do inglês John Maynard