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REFORMA ANGLICANA A reforma anglicana foi uma reforma religiosa promovida na Inglaterra. Suas características eram bem diferentes das reformas luteranas e calvinistas, pois não teve um rompimento radical com o cristianismo católico. O principal articulador dessa reforma foi Henrique VIII, um fiel aliado do papa, que tinha o título de “defensor da fé”. Segundo Gilberto Cotrim (do livro didático História Global), a nobreza inglesa queriam apossar-se das terras que pertenciam a Igreja e para isso era preciso aliar-se com o rei, afim de que os poderes da Igreja católica enfraquecessem e também a burguesia que classificavam os padres como a “a classe vadia”, há muito tempo desejavam o fim do pagamento de impostos a igreja e aproveitaram-se que Henrique VIII estava tendo um conflito com o papa Clemente VII que era motivado pela negação do papa, para dar a anulação do seu casamento com Catarina Aragão.
O rei queria romper o matrimônio por três razões principais: devido á origem espanhola da esposa (já que o governo da Espanha, na época, era inimigo do governo da Inglaterra), por ela não ter gerado um herdeiro do sexo masculino para o trono e porque ele queria casar-se com Ana Bolena, sua amante, de quem esperava um herdeiro. Em 1529 o rei consegue que a anulação de seu casamento fosse reconhecida pelo parlamento inglês, assim formalizando seu apoio contra o papa e aprovando leis que reduziam os impostos cobrados pelo clero católico. Ainda segundo o autor, em 1534 o parlamento inglês votou o estatuto da Supremacia, que transformava Henrique VIII em chefe supremo da igreja que era criada. Assim foi criada a igreja Anglicana, sem grandes modificações em termos de doutrina e culto em relação á Igreja Católica.
O autor também esclarece que,
...após a fundação da igreja Anglicana ocorreram, nos governos dos sucessores de Henrique VIII, tentativas de implantar o calvinismo e também uma reação católica. Foi somente no reinado de Elizabeth I (1558-1603) que a

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