Liberalismo e neoliberalismo

LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO O termo “liberal” é usado desde o século XIV, mas ao longo da história apresentou diversos significados. A palavra tem sua origem no termo latino “Líber” que referia-se a uma classe de homens livres, ou seja, que não eram escravos nem servos. Significou também, pródigo ou generoso, ou em referências a atitudes sociais, referia-se a indivíduos de “mente aberta”. No entanto, o termo “liberalismo” como significado político, um conjunto de ideias políticas específicas, só surgiu em 1812, com a constituição de Cádis, ou também chamada, constituição Espanhola de 1812. Os editores da constituição Espanhola se declaravam liberais e como de oposição ao governo absolutista da Espanha. O termo foi reconhecido em toda Europa apenas em 1940. Entretanto, na Inglaterra sua adoção foi mais lenta, embora os whigs (membros do partido liberal, grupo de oposição ao partido conservador: Tory Party.) se declarassem liberais em 1830, um governo claramente liberal só veio surgir com a posse do cargo de primeiro-ministro por William Gladstone em 1968. O tema central do liberalismo é o compromisso com o indivíduo e o desejo de construir uma sociedade em que os indivíduos realizem seus interesses pessoais. Além disso, os liberais acreditam que o ser humano, é acima de tudo, um indivíduo, dotado de razão. Uma vez que todos os indivíduos, a princípio, nascem com a mesma capacidade, devem dispor de uma liberdade similar a todos. Embora, todos os indivíduos tenham os mesmo direitos políticos e jurídicos, são recompensando de acordo com seu talento e disposição para o trabalho. Outros princípios pelos quais as sociedades liberais se organizam são: Constitucionalismo e o Consenso. Há também diferenças significativas entre o liberalismo clássico e o neoliberalismo (ou, liberalismo moderno). Para o liberalismo clássico o Estado deve ser mínimo possível, e pouco deve intervir na vida das pessoas. Já no neoliberalismo, o Estado deve ajudar as pessoas a se