Levodopa
A Levodopa é o metabólito precursor da dopamina, por si só inerte, atuando através da sua descarboxilação a dopamina. Na metabolização da Levodopa ocorre a formação do metabólito 3-O-metildopa (3-OMD). No cérebro ela é rapidamente descarboxilada a dopamina.
A levodopa ou 1-diidroxifenilanina, é um grande aminoácido neutro. Após a ingestão oral, é absorvida no intestino delgado proximal por um sistema de transporte mediado por um carreador saturável. A absorção pode ser retardada pelas refeições e pelo aumento da acidez gástrica.
A levodopa absorvida não se liga a proteínas do plasma e sua meia-vida é aproximadamente uma hora. Para exercer um efeito antiparkinsoniano, a levodopa deve cruzar a barreira hematoencefálica através do sistema de transporte dos aminoácidos neutros grandes.
Tratamento Farmacológico da Doença de Parkinson Apenas 1-3% aproximadamente da Levodopa administrada chega inalterada no cérebro, sendo que grande parte administrada é descarboxilada pela MAO presente na mucosa intestinal e em outros locais periféricos. A dopamina liberada na circulação pela conversão periférica da Levodopa causa efeitos gastrointestinais indesejados, em especial náuseas. A fim de diminuir a concentração de Levodopa degrada na via sistêmica, e diminuir a dose de Levodopa administrada diariamente, faz-se uma associação com um inibidor da descarboxilase do L-aminoácido aromático de ação periférica tais como a Carbidopa e Benzerazida. Essa associação diminui o metabolismo sistêmico da Levodopa, aumenta seus níveis plasmáticos, aumenta o tempo de meia-vida plasmática, aumentando desta forma a concentração de Levodopa disponível na circulação cerebral. Efeitos Indesejáveis: Efeitos gastrintestinais: anorexia, náuseas e vômito aparecem quando a Levodopa é utilizada sem um inibidor periférico da descarboxilase. Efeitos cardiovasculares: pacientes que fazem uso de Levodopa podem apresentar