Em 1991, a Guerra Fria chegava definitivamente ao fim com o desmantelamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Seria o fim, portanto, da divisão da Europa entre o bloco capitalista e o bloco socialista, que foi denominada, de forma bastante simbólica pelo ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, como “cortina de ferro”. A “Cortinas de ferro", resumidamente, foi o nome dado ao isolamento dos países socialistas durante a Guerra Fria (1946 -1991), que eram a favor da URSS (composta por 15 repúblicas). È Indubitável que, mudanças políticas e econômicas foram feitas para introduzir as republicas socialistas do Leste Europeu e da ex-URSS na lógica da nova ordem. Muitos países da Europa Oriental aproximaram – se da União Européia, o que resultou na expansão desta última com aceitação de vários novos membros. Já uma grande parte da ex-URSS acabou por formar, sob a liderança russa, a Comunidade de Estados Independentes (CEI), a fim de buscar empenho mútuo em sua inserção na economia do mercado. A CEI, obviamente, deu um súbito empurrão nos países participantes. A Rússia ficou com uma cadeira no Conselho de Segurança das Nações Unidas que tinha pertencido à União Soviética. Os EUA reconheceram a independência das repúblicas e todas elas se tornaram membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Não podemos nos confundir que,o Leste Europeu é muitas vezes confundido com a Rússia, mas na verdade o leste europeu é o quintal russo. As origens dos países do Leste Europeu são quase todas em comum: foram dominados por eslavos, escrevem com umas letras estranhas e falam uma língua ininteligível. Por causa desses elementos culturais em comum, o leste europeu sempre foi mais próximo de si do que das outras partes da Europa. Essa aproximação aumentou com a política russa de engordamento de território; onde eles pretendiam englobar todos os países do leste.