Lesoes musculares
Existem três tipos de fibras musculares. Suas características diferenciam-se quanto a: estrutura, fisiologia e metabolismo. Fibras Tipo I: fibras de contração lenta, porem mais resistente a fadiga. Metabolicamente, são dotadas de muitas mitocôndrias(organelas responsáveis pelo metabolismo aeróbio), enzimas aeróbias e capilares sanguíneos (microvasos sanguíneos que facilitam a perfusão de oxigênio pelos músculos). Por isso, são dotadas de uma alta capacidade para oxidar (queimar) gorduras, carboidratos e, inclusive, ácido lático;
Fibras Tipo II: subdivididas em:
Tipo II A: possuem características contrateis rápidas, ou seja, contraem-se rapidamente, mas são dotadas de características metabólicas semelhantes as fibras de contração lenta. Possuem uma capacidade oxidativa razoável, inferior à contração lenta, mas que pode aumentar consideravelmente. No entanto, seu verdadeiro potencial esta no metabolismo anaeróbio de media duração (1 a 3 min). As fibras II A são capazes de gerar energia independentemente da presença de oxigênio, produzindo como subproduto de seu trabalho o ácido láctico;
Tipo IIB: são chamadas de fibras de contração rápida verdadeiras, pois sua velocidade de contração é rápida e suas propriedades metabólicas possuem um baixo caráter oxidativo e um alto potencial para o fornecimento de energia de curta(1 a 50 segundos) e media (1 a 3 min) duração.
Vários fatores podem influenciar na gênese de lesões musculares, quanto ao nível da atividade. Entre eles, destacam-se a freqüência, a intensidade e a duração das atividades. Os traumas esportivos, as lesões musculares estão entre as mais freqüentes.
Fisiologia da Contração
A fisiologia da contração muscular ocorre por varias etapas e, do estimulo da contração muscular ate a sua execução, as etapas são as seguintes.
- um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor ate suas terminações nas fibras musculares;
- em cada terminação, o nervo secreta uma