Ler e escrever

Leitura
Na minha infância lia histórias em quadrinhos de Walt Disney. Logo os chamados “gibis”: Tarzan, super-homem, super-boy, super-moça, zorro, capa e espada, e outros mais, começaram a ser avidamente consumidos pela minha curiosidade intelectual. Depois chegou a vez de ler livros de bolso com histórias do velho oeste, telenovelas e aventuras policiais.
Os primeiros livros com os quais tive contato pertenciam a minha mãe, eram obras educacionais e religiosas, mas era, ainda, uma criança iletrada. O primeiro livro que li foi “Minha Vida”, narrativa biográfica de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, emprestado pelo amigo João Batista Baby.
Outros livros, tais como: “Os Três Mosqueteiros”, “Papillon”, “O Conde de Monte Cristo”, foram leituras da adolescência.
Nas aulas de língua e literatura portuguesa conheci obras didáticas com enfoque para o estudo da literatura lusa e brasileira: poesias, artigos, crônicas, prosa e trechos de romances; contos, peças teatrais etc.
Quem sabe por influência de um tio que gostava de ler e escrever poesias e de um avô que fora professor, bem como de meu pai que sempre dizia: “o estudo vale mais do que ouro, pois ninguém pode roubá-lo”, cada vez mais me familiarizei com o mundo das letras.
Já no primeiro ano do 2º Grau, no Colégio Comercial “Anita Garibaldi”, na aula de Comunicação e Expressão, adquiri conhecimento da importância da escrita, e do fundamento de uma boa leitura.
Anos 1976\77. Frenquentava muito a biblioteca municipal, onde o meu irmão mais velho trabalhava como bibliotecário. Nesse período lia revistas de psicologia, livros de poesias, e pesquisava as enciclopédias e coleções. Li, também, várias obras biográficas de escritores, poetas, políticos, heróis nacionais e religiosos cristãos.
Através de trabalhos escolares escrevi o soneto “Saudades” e iniciei, então, a redação escolar.
Lendo o romance “Serras Azuis”, do escritor mineiro França Lima, senti o pulsar do estilo literário, ou seja, da literatura em si.