Lentes e espelhos
Um fenômeno bem conhecido há muito tempo é o de que ao passar um feixe de luz branca, como a luz solar, por um prisma de vidro, ocorre o que se pode visualizar na figura abaixo, a luz branca é decomposta em sete cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Um fenômeno similar ocorre depois de uma chuva, quando as gotas de água funcionam como o prisma e decompõem a luz solar, formando um lindo arco-íris.
Essas sete cores formadas pelo prisma receberam o nome de espectro contínuo, pois a mudança de uma cor para outra é praticamente imperceptível.
Os cientistas buscaram então descobrir a natureza da luz e, consequentemente, explicar a diferença entre uma cor e outra. Surgiram então algumas teorias, como a de René Descartes, que foi apoiada por Isaac Newton, de que a luz seria composta de minúsculas partículas. Apesar de essa ideia explicar vários fenômenos relacionados à luz, como a reflexão e a refração, outros pontos ficaram sem explicação, como o fato de a luz conseguir propagar-se sobre o vácuo.
Para explicar isso, mais tarde, Christiaan Huygens argumentou que a luz seria constituída por ondas de energia radiantes. Uma onda é caracterizada por seu comprimento (simbolizado por λ) e por sua frequência (f).
O ponto mais alto de uma onda é a crista, e o mais baixo é a depressão. Assim, o comprimento de onda (λ) é a distância entre uma crista e outra, ou uma depressão e outra. Já a frequência são as oscilações da onda, isto é, o número de cristas (ou depressões) que passam por um ponto no intervalo de um segundo. A unidade da frequência de onda é o hertz (Hz), sendo que 1 Hz é igual a 1 ciclo por segundo.
A amplitude de uma onda é a metade da altura da crista até a depressão. Quanto maior o comprimento da onda, menor é sua frequência, e o contrário também ocorre. Veja o esquema abaixo para você entender melhor:
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