Leitura
A escrita é também um discurso sem interlocutor, dirigido a uma pessoa ausente ou imaginária ou a ninguém em particular, situação essa que, para a criança, é nova e estranha. No discurso escrito, somos obrigados a recriar a situação, a representá-la para nós. A linguagem é feita apenas de pensamento e imagem. Não apresenta qualidades musicais e nem entonação. Por meio dos estudos, Ferreiro revolucionou o meio educacional quando lançou, com Ana Teberosky, o livro “Psicogênese da língua escrita”. Neste estudo, as autoras descrevem os estágios pelos quais as crianças passam até compreenderem de fato o ato de ler e o ato de escrever. Assim, a aquisição da leitura e da escrita passou a ter uma concepção diferente, pois os professores mudaram a forma de refletir e começaram a pensar sobre “como a criança aprende e não como se deve ensinar”. Abriu-se, assim, um leque de pensamentos em torno do que é ser alfabetizado. Neste sentido, marque (F) para as alternativas falsas e (V) para as alternativas verdadeiras. Se usarmos o recurso tecnológico apenas para passar informações, ficamos naquela tão conhecida abordagem tradicional, sem oportunizar que o aluno encontre significado no processo de alfabetização. Para Emília Ferreiro estar alfabetizado hoje é poder transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. No cenário interpretado pelo professor e aluno, o desafio é integralizar teoria e prática num contexto dinâmico em