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QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?
De Spencer Johnson. São Paulo: Record 2001, 207p.
Por Paula B. Palazzo Ribeiro, acadêmica de Ciências Contábeis Da Fesurv

“Quem mexeu no meu queijo?” fala das lutas que enfrentamos no cotidiano e as dificuldades para aceitá-las e combatê-las. Nos conta a história de dois ratinhos e dois homenzinhos que viviam em um labirinto em busca de queijo, o queijo representava tudo para eles, não só o meio de saciar a fome, mas a alegria, energia, enfim a fonte de vida. Os dois ratos eram simples, aceitavam mudanças e resolviam as coisas com facilidade sem se preocuparem com métodos. Já os dois homenzinhos, tinham dificuldades para encarar mudanças, eram acomodados, quando encontraram o queijo que tanto procuravam, se acomodaram e acharam que nunca mais teriam que ir em busca de outro. Com o passar do tempo, um dos homenzinhos, chamado Haw, resolveu sair do lugar, e ir em busca do novo queijo, resolveu lutar contra teus medos e ir em frente, e assim encontrou a felicidade. A história é uma metáfora, podemos tirar lições dela, nós geralmente somos seres complexos, e temos muita dificuldades em aceitar mudanças. Quando algo nos acontece que contraria o que havíamos planejado, ficamos irritados e fazemos a pergunta: Quem mexeu no meu queijo? Quem mexeu no meu queijo retrata exatamente isso, a pergunta nos transmite a idéia de que tudo estava bem, organizado, e alguém de repente mudou as coisas de lugar, sem pedir permissão, sem ao menos avisar, ou seja mexendo no meu queijo. O queijo significa as coisas que temos na vida, o que conquistamos. O labirinto é o caminho pelo qual passamos para conquistar o queijo. Passamos mudanças freqüentemente, tudo muda, o problema é que na maioria das vezes não sabemos lidar com as mudanças, ou não estamos preparados, às vezes porque nem mesmo a esperamos, é muito fácil aceitar tudo da maneira que é, sem tentar mudar, é muito cômodo. Porém, as mudanças acontecem, independente de nossas vontades.