Leitura e Produção textual, Variedades Linguísticas
A língua é um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos. Expressão da consciência de uma coletividade, a língua é o meio por que ela concebe o mundo que a cerca e sobre ela age. Utilização social da faculdade da linguagem, criação da sociedade, não pode ser imutável; ao contrário, tem de viver em perpétua evolução paralela ao organismo social que a criou (Celso cunha p. 6).
A linguagem é utilizada para a comunicação em todo mundo, tanto na forma verbal como oral. Cada um de nós podemos nos entender com outras pessoas que falam português, mas nem todas as pessoas que falam o português, falam da mesma forma. É fácil observar que um advogado ou um economista empregam palavras que não utilizamos habitualmente. Nem sequer uma mesma pessoa fala sempre igual: não nos expressamos da mesma maneira quando falamos com um amigo, do que quando falamos com um desconhecido, com um professor ou com um doutor. Assim sendo, o português, como qualquer outro idioma, é uma língua que está sujeita a variação.
O Brasil é um país grande e diversificado, com Estados ricos e pobres, grandes e pequenos, com gente vivendo em povoados, no litoral, na floresta e nas grandes cidades, e é natural que a língua portuguesa sofra variações.
Essas variações é o que chamamos de Variedades Linguísticas.
Porém sabemos que o português é língua oficial de alguns outros países, e nesses comparados com o Brasil, a variação é ainda maior.
São as variações que uma língua apresenta em razão das condições SOCIAIS, CULTURAIS E REGIONAIS nas quais é utilizada.
O gramático Evanildo Bechara nos diz que “precisamos ser poliglota de nossa língua”. Poliglota é a pessoa que fala várias línguas. No caso, ser poliglota do português significa termos domínio do maior número possível de variedades linguísticas e sabermos utilizá-las nas mais diferentes situações.
Concordo com o gramático, pois quanto mais conhecimento de variedades da língua portuguesa nós