Leitura e Produção de Textos
Nome: Cristiane Antunes Laguna
RA: 374964
Nome: Dionéia Vargas Boeira
RA: 349952
PRODUÇÃO DE TEXTOS E OS SENTIDOS
Professor: Dr. Luiz Roberto Wagner
Cidade: Porto Alegre
Data: 13.06.12
No mundo atual, temos mais acesso à informação. Com a globalização, notícias que agora são inéditas, daqui a alguns minutos já serão passadas. As informações voam de um lado a outro da Terra em segundos. As pessoas estão buscando mais conhecimento de diversas formas e meios, estão tornando-se mais cultas. Mas, como tudo é uma questão de perspectiva, isso não está acontecendo com a música popular brasileira. Quando Carmem Miranda surgiu com seu “Chica Chica Boom Chic”, em 1941, não imaginava que as onomatopeias fariam parte da maioria dos sucessos tocados nas rádios hoje. Os grandes compositores, como: Tom Jobim, Pixinguinha, João Gilberto entre outros, já não estão mais em alta, pois a moda é o “Tchu, Tchá, Tchá,” o “Tchê Tchererê Tchê, Tchê” e por aí vai. Podemos notar que elas estão virando trilha sonora de muitas novelas da TV; estão caindo nas graças do povo. Quem criticou o cantor Michel Teló por suas “construções sintáticas complexas”, como: “Sábado, na balada, a galera começou a dançar”, nem pensou que o pior ainda estava por vir. Enquanto as jovens formosas do tempo de Vinícius de Moraes eram cortejadas com os versos de “Garota de Ipanema”, às belas de hoje, só restaram um: “Ai, ai, ai, ai, ai, ai! Assim você mata o papai!”. Se o rapaz for mais ousado, é capaz de chamá-la direto para o “lê, lê, lê”, que são ruídos bucais que não querem dizer nada, mas que, acompanhados de um movimento de quadris, não deixam dúvida quanto às intenções de quem as pronuncia. O problema não está nas letras pobres desse tipo de canção, e sim no apelo sexual que elas carregam, pois quando são tocadas, até mesmo as crianças saem dançando suas coreografias cheias de malícia. Então, basta alguém postar em um site ou uma