Leitura e Produção de textos
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
Leitura como início do conhecimento: “A Busca do Saber”
A sociedade contemporânea exige o letramento. Vivemos imersos em imagens, fotografias, letreiros, manchetes de jornais, placas de rua, sinais de trânsito, cartões de crédito, cheques, notas fiscais, documentos, rótulos, revistas, livros, entre outros.
Somos leitores em tempo integral, mas não lemos do mesmo jeito os diferentes textos que se apresentam e nem todos têm acesso ao letramento necessário para utilizar a leitura no enfrentamento aos desafios da vida em sociedade e fazer uso do conhecimento adquirido para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida.
É papel da escola, fornecer aos estudantes, através da leitura, os instrumentos necessários para que eles consigam buscar, analisar, selecionar, relacionar, organizar as informações complexas do mundo contemporâneo e exercer a cidadania.
Sabe-se que o hábito da leitura necessita ser estimulado, treinado e inserido desde a infância em todo ser humano, envolvendo os diversos tipos de leitura, por toda a sua vida, seja na escola, no trabalho, em casa. Professores de português sentem-se desafiados no intuito de formar leitores na escola, transformando a leitura em uma atividade prazerosa para os seus alunos.
Destacam-se dois modelos de leitura nestes últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Um apoiava-se nos livros “enciclopédicos” e outro, identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos. Era a leitura para ser tomada pelo professor, para ser lida em voz alta, tão temida pelos alunos.
No intuito de provocar o prazer pela leitura é que surge em 1921, o livro de Monteiro Lobato, para as escolas primárias – Narizinho Arrebitado – até então ignorado nas instituições.
Nos dias atuais, o trabalho com textos e a leitura é visto como um complexo campo de tensões, onde disputam práticas de ensino