Leitura e Produção de Textos
Leitura na Escola
O artigo tem como foco o ensino da leitura, que é biblioteca de classe, antes um espaço / tempo curricular que admite o professor e alunos, potencializando a relação necessária do sujeito com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler, inclusive aqueles ligados à subjetividade.
Embora a leitura seja natural e tão universalmente reconhecida e compartilhada a ponto de a considerarmos um bem natural e um valor absoluto, ela não pode ser tomada como uma prática sempre igual para todos, em todos os tempos e lugares de forma geral, o ensino pode ser descrito como uma realidade fortemente apoiada no professor, no livro, texto, na memorização, num excessivo verbalismo e a prática mais usual e legítima no que diz respeito ao ensino da leitura, era a leitura em voz alta “Leitura para ser tomada”. Uma prática temida, que se fazia acompanhar pelas proibições, censuras e punições a textos e condutas considerados transgressores.
A biblioteca é parte integrante e da mais alta relevância no organismo escolar, nas escolas mais modernas se veem livros por toda parte, tendo-os os alunos com fartura a sua disposição, como acontece, por exemplo, nos Estados Unidos. Em muitos os casos não funciona assim, pois as grandes maiorias das escolas, não tem materiais para estudo que possam suprir as necessidades em biblioteca, talvez essa seja uma das razões que interfere no nível de leitura de muitos.
A orientação que entra em circulação no meio educacional é a de valorizar os usos, funções e significados sociais da leitura e da escrita, em destruimento de sua utilização manuzeadamente didática, com objetivos instrumencional morais ou puramente escolares.
Biblioteca de classe: Configura-se como uma possibilidade ou orientação pára leitura da literatura na aula de português, no inicio dos anos 80, em especial para as últimas séries do Ensino Fundamental, a aposta na aula como espaço de uma produção de uma nova sociabilidade em