Geriatria
No Brasil, a atenção à saúde do idoso é uma especialidade em expansão, que ainda, carece por profissionais com amplos conhecimentos técnico-científicos para abordagem do indivíduo em processo de envelhecimento. O exercício profissional de enfermagem acrescido de temas específicos na área da saúde do idoso oportuniza o cuidado integral e contextualizado.
Assim, torna-se necessário conhecer de forma exaustiva as características sociais, econômicas, culturais, psicológicas, bem como as necessidades e as demandas desse grupo populacional para propor estratégias de ação em saúde.
O envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença, e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo".
(ERMINDA, 1999, p. 43). Considera-se o envelhecimento como um fenômeno natural, mas que geralmente apresenta um aumento da fragilidade e vulnerabilidade, devido à influência dos agravos à saúde e do estilo de vida.
A pessoa idosa é aquela com idade de 60 anos ou mais, nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, conforme o critério da Organização das Nações Unidas (ONU). Tal critério foi definido em 1982, na 1ª Assembléia Mundial do Envelhecimento. Os países desenvolvidos consideram a pessoa idosa com idade de 65 anos ou mais.
A dimensão biológica se expressa pela alteração estrutural e funcional, a qual nem sempre coincide com o avanço cronológico e a perda social. O envelhecimento é regulado por mecanismos celulares intrínsecos e modulado por numerosas influências do meio ambiente. Porém,as alterações biológicas tornam o idoso menos capaz de manter a homeostase quando submetido ao estresse fisiológico.
Tais alterações quando associadas, principalmente, à idade cronológica avançada, determinam maior suscetibilidade ao aparecimento de doenças, à instalação de incapacidades físicas, mentais e funcionais, assim como a maior probabilidade de morte.
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