leitura e produção de texto
(Campos, 1936:272 apud Mendes Filho, org, 1998). (1)
Os princípios que orientam a BC ligam-se ao respeito pela caminhada de cada leitor; ao entendimento de que a formação de um bom leitor articula-se à quantidade e diversidade de suas experiências de leitura; à aposta na aula como espaço de produção de uma nova sociabilidade em torno do livro, menos marcada pela obrigatoriedade escolar e mais orientada pelo interesse pessoal.
A BC é um “modelo” que vem se contrapor à uma prática muito comum na escola, de seleção e indicação para todas as séries de um único livro pelo professor, em geral selecionado do conjunto restrito de obras já canonizadas ou admitidas pela instituição escolar; um “modelo” que instaura novas formas de acompanhamento e avaliação em leitura; que se contrapõe à falta de tempo e de livros na aula de português. Nesse sentido, podemos afirmar que a BC, como idéia, aproxima-se e de certo modo reescreve em outro tempo e obviamente com diferenças, as idéias trazidas nos anos 30 pelo movimento escolanovista no que diz respeito ao livro na educação, porque repudia o livro texto como único autorizado para o aluno e estimula e valoriza a leitura extensiva, etc. (Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe. Lílian Lopes Martin da Silva.)
1. Concepção de Leitura
A leitura é um processo no qual vários aspectos estão envolvidos, é uma atividade de construção de sentido, mas também é o momento de encontro entre o texto e o leitor.
Existem três tipos de concepções de leitura, segundo Koch(2006, p.9-12)A primeira concepção de leitura é entendida como um processo de captação de ideias :o texto é visto como um produto acabado-Lógico- do pensamento do autor.
A segunda concepção de leitura é como