Leitura no brasil
A prática da leitura no Brasil continua se mostrando deficiente e discriminatória. Estudando o as causas dessa deficiência, verifica-se que no Período Colonial poucas pessoas tinham o direito de ler, somente os senhores de engenho, os jesuítas e o clero. Aos negros e índios esse direito não lhes era permitido. A metrópole controlava o conteúdo que era disponibilizado, sendo altamente restrito.
No Período Colonial utilizava-se a retenção mnemônica dos conteúdos oferecidos, levando a aceitação desse conteúdo independente do campo do conhecimento. Nos dias atuais ainda é possível vivenciar essa discriminação, só que de outra forma. Pelo fato da leitura ser objeto de estimulo de pensamentos, aquilo que difere dos interesses dos governantes não é interessante, tornam o conteúdo disponibilizado propositalmente alienante, provocando a manipulação das pessoas por meio daqueles que estão no poder. Somando com um dos fatores dos altos índices de analfabetismo e analfabetismo funcional do Brasil. A situação da leitura nos dias atuais não é muito diferente daquilo que era no passado, e para que uma verdadeira democratização da leitura no Brasil seja vivenciada e essa realidade seja revertida, é preciso que a leitura seja um direito de todos e não de privilegiados.
Hoje já é possível ver alguns sinais de mudanças, ou tentativas. A produção e divulgação de conteúdos mais brasileiros vêm sendo reproduzidos nas universidades e fora delas; movimentos populares que tem por objetivo a leitura de nossa realidade, mesmo que se colocando contra aos interesses das classes dominantes, são alguns dos pequenos exemplos que servem de incentivo para que a leitura, tanto no sentido de mundo como no sentido intelectual seja de fato um direito de