Fracasso da leitura no brasil
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Diversas questões contribuem para o fato da leitura não ser um hábito no Brasil. De acordo com alguns pensadores brasileiros, o País passou da oralidade direto para o audiovisual, pulando a etapa escrita. A organização econômica também não teria contribuído: por ser um país de base escravocrata, negligenciou-se a educação, tratada como direito universal apenas na década de 30, do século 20. Como conseqüência, parte da população brasileira é analfabeta. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2008), desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro, 45% da população brasileira não tem o costume de ler, o que coloca o País na 47ª posição do ranking mundial de leitura, formado por 52 países, de acordo com estudo da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Enquanto o índice de leitura do brasileiro beira quatro títulos por ano, em países desenvolvidos essa média sobe para 10. Dispostas a reverter esse patamar, uma série de organizações nacionais desenvolvem projetos com o intuito de disseminar a prática da leitura no País, seja a partir de projetos próprios ou com base em experiências de outros países.
Assim, a baixa escolaridade, alto índice de analfabetismo, livros caros, renda insuficiente, ausência de bibliotecas e espaços de leitura, acervos inadequados ou desatualizados. São várias as explicações para o baixo índice de leitura do brasileiro.
Todas essas razões influenciam o hábito da leitura e devem orientar as ações do poder público, das escolas e da sociedade para mudar o quadro atual, melhorando o acesso aos livros e estimulando a leitura.
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