Leitura escrita e poder
Nilta Moreira Braga Nunes niltanunes@hotmail.com Universidade Federal de Rondônia – UNIR
Neusa dos Santos Tezzari tezzari@uol.com.br Universidade Federal de Rondônia – UNIR
RESUMO
Este artigo se propõe a fazer uma breve descrição dos aspectos explícitos ou não de poder e interdição, que envolve os processos de leitura e escrita, uma pesquisa bibliográfica, sobre o surgimento da escrita, a relação de poder e interdição da leitura praticada pelo estado, a escola, a mídia, os registros de leitura no Brasil colônia e interdições praticadas aos escravos e considerações finais, não pretendemos realizar um trabalho exaustivo, mas abordar a questão da interdição e poder a partir dos referenciais teóricos como Manguel, Tezzari, Abreu, Darnton, Sabinson, Kleiman, Gnerre, Sarita, Olgária estudados na disciplina do mestrado em Psicologia MAPSI turma 2011: A compreensão do fenômeno da leitura nas suas interfaces, ministrada pela Dra. Neusa Tezzari.
PALAVRAS-CHAVE: Poder. Leitura. Escrita. Interdições.
ABSTRACT
KEY WORDS:
INTRODUÇÃO
Este artigo se propõe a fazer uma breve descrição dos aspectos explícitos ou não de poder e interdição, que envolve os processos de leitura e escrita, uma pesquisa bibliográfica, sobre o surgimento da escrita, a relação de poder e interdição da leitura praticada pelo estado, a escola, a mídia, os registros de leitura no Brasil colônia e interdições praticadas aos escravos e considerações finais.
Assim escrita tida hoje, como uma bem social necessária para o desenvolvimento tecnológico, cultural, na qual as pessoas instruídas não-se vêem sem ela, surgiu segundo Manguel (1997), por volta do quarto milênio a.C., retrata a mudança de clima que movimentou as comunidades agrícolas do Sul da Mesopotâmia, abandonando suas aldeias a reagrupando nos grandes centros urbanos que logo tornaram cidades estadas cada vez mais complexas, com leis e regras de comércio, essas comunidades desenvolveram