Leitura como prática social na escola: a construção das negritudes
LEITURA COMO PRÁTICA SOCIAL NA ESCOLA:
A CONSTRUÇÃO DAS NEGRITUDES
* Reconstrução das identidades sociais de gênero-masculinidades: * Ótica “relacional”;
Compreensão sobre a masculinidade à medida que compreendemos a feminilidade e/ou vice-versa.
* Ótica “interacional”.
Compreensão e estudo dos gêneros em interação sócio-histórico-cultural. Ex: a masculinidade branca é construída em relação à feminilidade branca, mas também em relação a homens negros.
* Os gêneros são construídos na interação de um “eu” diante de um “outro”. * Nossa IDENTIDADE está intrinsecamente ligada ao “outro” ou “outros”. * Bakhtin (filósofo e pensador russo, considerado um dos maiores estudiosos da língua humana): * O “eu” não é autônomo; ele existe em diálogo com outros “eus”. * Necessita de colaboração para definir-se; * Devem interagir com outras estruturas sociais como raça e classe social.
* O gênero evoca representações múltiplas, não se pode pensar em gênero masculino ou feminino, pois há uma pluralidade de masculinidades e feminilidades, ou seja, formas distintas de assumir socialmente o gênero masculino;
* Perspectiva socioconstrucionista: as identidades de gênero são construídas nas práticas sociais; são dinâmicas, pois se (re)constroem;
ps: retoma rapidamente o pensamento de Bakhtin; * IMPORTANTE: Nesse contexto, ignora-se a justificativa biológicas em termos de gênero, visto que a identidade é construída socialmente. * “O gênero é uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado”. (Scott)
* Na concepção da autora: * A masculinidade como ensinada e aprendida; * Masculinidades possuem uma natureza plural; tais diferenças são descobertas por: * Intermédios de culturas e tempo histórico; * E dentro de uma cultura particular em um dado momento. Ex: masculinidades de diferentes grupos étnicos.
Isso (supracitado) aponta para o caráter relacional.
*