Leishimaniose tegumentar americana

Leishmaniose Tegumentar Americana

Doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas.
Apresenta 2 formas:
Amastigota (obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos)
Promastigota (presente no tubo digestivo do inseto transmissor)
Transmissão
Ocorre pela picada da fêmea de insetos flebotomíneos infectadas (família Lutzomya).
Período de incubação
2 semanas a 3 meses. Não há transmissão~] ao homem a homem.
Formas clinicas
L. Cutânea
Úlcera única ou múltipla na derme e epiderme;
Úlcera típica que evolui para a forma verrucosa;
Grande densidade parasitaria.
L. Cutaneomucosa
Fase inicial igual a forma cutânea;
Evolui lesões destrutivas secundarias (mucosa e cartilagem).
Regiões afetadas: boca, nariz, faringe e laringe.
Sinal de comprometimento mucoso:
Eritema e processo inflamatório no septo nasal;
Mudança anatômica e aumento do órgão;
Dificuldade para respirar, falar e alimentar.
L. Cutânea difusa
Formação de lesões não ulceradas
Múltiplas lesões (repetidas picadas do vetor) ou metástase através dos vasos linfáticos ou migração macrófagos parasita.
Estritamente associada a deficiência imunológica.

Diagnóstico
Clinico: aparecimento de peq. Lesão eritemato papulosa (formação de um nódulo).
Laboratorial: exame parasitológico direto (esfregaço da lesão) Exame histopatológico (biopsia da lesão)

Sintomas
Lesões que podem ocorrer na pele/mucosas.
As lesões podem ser únicas, múltiplas, disseminadas ou difusa.
Apresentam aspecto de ulceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor.
As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.
Quando atingem o nariz podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas.
Na garganta, dor ao engolir, rouquidão, e tosse. Tratamento:
Antimonial pentavalente (glucantine)
Obs.: não administrar em cardíacos e grávidas.
Prevenção
Uso de repelentes
Evitar a exposição nos