A importância da enfermagem no combate as doenças emergentes: leishmaniose e hantavirose.
A importância da Enfermagem no Combate as Doenças Emergentes: Leishmaniose e Hantavirose.
Lea Cristina Damo Montemezzo¹*, Leilane Mercedes Gomes Marculino¹, Bianca Ellen Saunders Costa¹, Eucacia Tatiana Fernandes¹, Mariana Martins Soares¹, Maria Albertina Rocha Diógenes². 1 – Estudantes do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza – UNIFOR (IC)
2 – Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará – UFC (PQ)
Email: leacdamo@hotmail.com
Palavras-chave: Doenças emergentes. Leishmaniose. Hantavirose. Zoonoses.
RESUMO | Inserir o resumo (ARIAL, 10) – Atenção para não ultrapassar as margens laterais (máximo de 250 palavras). | INTRODUÇÃO | A Leishmaniose Visceral (LV) foi primariamente uma zoonose, caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.No Brasil, a leishmaniose visceral é uma doença endêmica com registro de surtos frequentes. Inicialmente, sua ocorrência estava limitada a áreas rurais e a pequenas localidades urbanas, mas atualmente encontra-se em franca expansão para grandes centros. A leishmaniose visceral está distribuída em 19 estados da Federação, atingindo quatro das cinco regiões brasileiras. Nos últimos dez anos, a média anual de casos de leishmaniose visceral foi de 3.383 casos; e a incidência, de 2,00 casos por 100 mil hab. A doença é mais frequente em menores de dez anos (54,4%), sendo 41% dos casos registrados em menores de cinco anos. O sexo masculino é proporcionalmente o