Leis dominicais
Porque esses problemas trazem consigo a assinatura do mal, do diabo, do pecado. E, ao resistir a tais coisas, demonstramos que elas não são um sinal do Reino de Deus.
Assim, se sou um discípulo de Jesus, não aceitarei o desrespeito a dignidade humana, a discriminação, a violação da consciência, a violência contra inocentes. Farei o meu melhor para ouvir e ajudar os sem voz (que não podem opinar), os desabrigados, os perseguidos e os pobres. Esses valores estão incluídos no pacote da minha fé cristã. Ao viver esses valores, andarei nos passos de Jesus e serei um sinal do reino de Deus.
Mobilização contra leis dominicais
Em medos do século 19, sob a pressão dos cristãos norte-americanos, antigas leis dominicais foram reativadas estipulando penalidades para quem trabalhasse no domingo. Em 1963, uma associação cristã propôs uma mudança na Constituição dos Estados Unidos, e em 1888, o senador H. W. Blair, de New Hampshire, apresentou um projeto de lei impondo o domingo como dia nacional de adoração religiosa.
Qual foi a reação dos adventistas? Não ficaram apenas orando sob a justificativa de que isso era “profético” e “nosso lar não é aqui”. Eles apareceram nas reuniões legislativas defendendo o princípio da separação Igreja-Estado. A IASD designou uma comissão de Liberdade Religiosa para lidar com a imprensa e deu ajuda legal aos adventistas processados por trabalharem aos domingos. E para combater o projeto de Lei Dominical do senador Blair, em um ano os adventistas conseguiram mais de 500 mil assinaturas para sua petição ao Congresso. Foi uma grande mobilização popular que alcançou a vitória.
(Essa história pode ser lida em detalhes em Arthur Spalding, Origin and History of Seventh-day Adventists, vol. 2, (Washington, DC: Review and Herald