Lei de Faraday e Oersted
Após muitos anos de trabalho, em 1831, Faraday enrolou um fio metálico em volta de uma porção de um anel de ferro. Na outra porção do anel, enrolou outro fio. Ligou um dos fios a um amperímetro muito sensível e o outro a uma pilha. Verificou que, quando ligava ou desligava a pilha, o amperímetro indicava passagem de corrente no outro fio.
Após meses de trabalho, aperfeiçoando os aparelhos e as medições, continuava a chegar às mesmas conclusões. Acabou por resumir a sua descoberta histórica com a frase:
“Sempre que uma força magnética aumenta ou diminui, produz-se eletricidade. Quanto mais rápido se dá esse aumento ou diminuição, mais eletricidade se produz.”
No fundo, Faraday descobriu que quando as “condições magnéticas” em que se encontra um circuito elétrico se alteram, gera-se a possibilidade de uma corrente elétrica nesse circuito. Isto quer dizer que, por exemplo, se aproximarmos ou afastarmos um ímã de um enrolamento de fio, nesse fio criam-se condições para haver uma corrente elétrica. Se tivermos uma lâmpada ligada nesse circuito, ela poderá acender sem ser necessária a utilização de uma pilha.
Depois das descobertas de Oersted (uma corrente elétrica cria um campo magnético) e de Faraday (é possível criar correntes elétricas a partir de fenômenos magnéticos) a Eletricidade e o Magnetismo estavam finalmente ligados. A partir de então passou a falar-se em Eletromagnetismo.
4ª questão:
O fenômeno da indução eletromagnética, observado e descrito por Faraday, é de fundamental importância para a humanidade,