Lei de diretrizes e bases da educação
O professor de Arte era considerado “aquele que fazia cartazes para as datas festivas” e esse era o conteúdo que a maioria deles passava aos alunos.
Com a LBD, foi necessário reformular o ensino da arte, buscando mais consistência sobre a maneira de integrar a arte, a produção e o momento histórico.
Para Ana Mae Barbosa (1996), os três eixos: fazer, apreciar e contextualizar (a chamada, Proposta Triangular) desafia o educando a pensar criticamente sobre seu ambiente social e cultural, interagindo ativamente na teoria e prática do conhecimento da arte.
É pelo contato com os materiais, imagens e textos que o aluno vai se conhecendo e descobrindo a realidade a sua volta.
Ele precisa se situar no tempo e espaço, conhecer sua própria cultura e a dos outros e partir daí tomar conhecimento de outras histórias, outras culturas e outros saberes.
O conhecimento das artes tem lugar na experimentação, decodificação e informação, bem como o fornecimento de ferramentas para fortalecer a identidade pessoal, onde as referências locais e o convívio com as artes e se possível, com o artista, aproximam o aluno de sua realidade que é o alicerce da construção de um sujeito cultural e autônomo.
A arte dá essa possibilidade pelos experimentos e alegria de criar, pois, na escola, não há a pretensão de formar artistas, apenas indivíduos conhecedores dos diferentes processos artísticos.
Cabe, porém, ao professor, orientá-los e avaliar cada um dentro de suas próprias capacidades. Buscar alternativas e propostas significativas para que o aprendizado não seja em vão. Barbosa afirma que:
O que a Arte na Escola