Lei da Gravitação Universal
As discussões e estudos que culminaram no desenvolvimento de uma teoria extremamente sólida para o movimento dos corpos celestes e as interações entre eles partiram de uma tentativa de aperfeiçoamento das idéias de Galileu. Assim, o desenvolvimento das teorias sobre gravitação, especialmente as de Isaac Newton, veio globalizar os conceitos sobre a mecânica celeste e apresentar a astronomia como um caso particular na física, e anular quase que por completo as teorias aristotélicas. Para o desenvolvimento da teoria de gravitação, foram fundamentais os estudos prévios e as discussões realizadas por Christopher Wren, Edmond Halley e Robert Hooke sobre o formato das órbitas dos corpos celestes, relacionando-as com as leis da mecânica (a lei da inércia, e a chamada lei da força central e atrativa, em direção ao sol). Como curador de experimentos da Royal Society, Robert Hooke realizou vários experimentos acerca do assunto, com o objetivo principal de provar que a força atuante sobre os corpos devida à ação da Terra variava com a distância entre eles. Para isso realizou experimentos variados como, por exemplo, erguer-se em uma cúpula e medir seu peso em diferentes alturas em relação ao solo. Obviamente, experimentos como estes não puderam comprovar sua teoria pois, sabe-se hoje, que as variações de altura realizadas por Hooke, não são significativas quando comparadas às dimensões terrestres. Em sua obra "Tentativa de Demonstrar o Movimento da Terra", publicada em 1674, Robert Hooke apresenta três conclusões que demonstram largamente a importância de seus estudos para o desenvolvimento da gravitação. São elas:
- "Todos os corpos celestes têm uma atração ou força gravitacional em direção aos seus centros, através da qual atraem não só a si próprios mas também a todos os outros corpos celestes interiores à sua esfera de ação."
- "Todos os corpos que são postos em movimento simples e direto continuarão a mover-se