Impulso Nervoso
Os animais são capazes de obter estímulos do ambiente através de estruturas especiais, os receptores, com terminações nervosas (dendritos) que disparam o impulso nervoso .
Para cada forma de energia, há um receptor adequado.
Por exemplo, os olhos captam apenas luz; os ouvidos
(ou orelhas) reagem apenas às ondas sonoras. Os estímulos promovem a entrada de íons sódio no neurônio, o que provoca a inversão da carga elétrica da membrana (positiva por fora e negativa por dentro).
Essa alteração, chamada de despolarização , propaga- se pelo neurônio e constitui o impulso nervoso. Após a entrada de sódio, o íon potássio sai do neurônio, resta belece-se a polaridade da membrana ( repolarização ) e o neurônio fica pronto para conduzir um novo impulso
(figura abaixo). Depois de muitos impulsos, a situação dos íons dentro e fora da célula (muito sódio fora e muito potássio dentro) é restabelecida.
Formação e transmissão do impulso nervoso:
Nos axônios com células de Schwann, a troca de cargas elétricas ocorre apenas nos nódulos de Ranvier
( condução saltatória ), o que aumenta a velocidade do impulso nervoso, que pode atingir 100 m/s ou mais. Só estímulos com uma intensidade mínima - denominada limiar excitatório - podem provocar impulsos. Se o estímulo for muito fraco (intensidade menor que o li miar excitatório), não haverá impulso nervoso. Passado o limiar, o potencial de ação do neurônio será sempre o mesmo, qualquer que seja a intensidade do estímulo.
Portanto, o neurônio obedece à lei ou princípio do tudo-ou-nada .
Na sinapse, região de contato entre dois neurônios, há uma pequena distância entre eles e a passagem do impulso nervoso é feita por substâncias químicas, os neuro-hormônios , neurotransmissores ou mediadores químicos . Entre as centenas de neurotransmissores conhecidos estão a acetilcolina, a noradrenalina, a dopamina e a serotonina. Como esses mediadores estão acumulados apenas no fim do axônio, a