Impulso nervoso

Impulso nervoso
Luigi Galvani observou que os músculos de rãs isolados se contraíam quando eram estimulados eletricamente, então concluiu que a transmissão de informações pelo impulso nervoso havia natureza elétrica.
Nos neurônios, há uma maior concentração de sódio fora da célula do que dentro da própria e uma maior concentração de potássio no interior da célula do que no exterior, por conta da bomba de sódio. A membrana plasmática dos neurônios é impermeável ao sódio, assim impedindo que eles a atravessem para o interior da célula. Como existe uma diferença entre o número de potássio e de sódio no interior e no exterior da célula, há diferença das cargas elétricas, chamada de polarização, onde o interior é o pólo negativo e o exterior é o positivo. A DDP (diferença de potencial) é de -70mV.
O neurônio pode ser estimulado em qualquer área,mas em condições normais, somente as extremidades dos dendritos recebem estímulos. Cada neurônio necessita de uma intensidade mínima no estímulo, pois se possuir baixa intensidade poderá ocorrer alterações no neurônio que impedirão a geração de um impulso nervoso. A membrana plasmática tem a função de se tornar permeável em uma pequena área quando for estimulada, então o sódio a atravessará para o interior e uma pequena quantidade de potássio irá para o exterior. Com essas alterações, o interior se tornará positivo e o exterior negativo. Esse processo é denominado despolarização e sua DDP vale +40mV. Depois desse período transitório da permeabilidade do neurônio, ocorre o período de repolarização, onde o potássio vai para o exterior da célula,mas como sua carga é positiva, a membrana volta a ficar com sua carga negativa.
No momento em que qualquer região da membrana do neurônio é estimulada, ela sofre uma despolarização,então as cargas positivas vão para o sentido da região que está em repouso,depois o estímulo chega à região vizinha e assim sucessivamente. Toda essa despolarização é chamada de impulso nervoso. A velocidade