Lei antifumo
Hoje está comprovado que os efeitos imediatos da exposição da poluição tabagística ambiental não se limita apenas aos efeitos de curto prazo, como irritação nasal e ocular, dor de cabeça, irritação na garganta, vertigem, náusea, tosse e problemas respiratórios. Eles também se relacionam ao aumento, entre os não-fumantes, do risco de câncer de pulmão e de várias outras doenças relacionadas ao tabagismo. Estudos de metanálise mostram que, entre não-fumantes expostos de forma crônica à poluição tabagística ambiental, o risco de desenvolver câncer de pulmão é 30% maior do que entre os nãofumantes não expostos (Hackshaw et al., 1997). Já os riscos de doenças cardiovasculares entre não-fumantes expostos à poluição tabagística ambiental são 24% maiores do que entre os não expostos (Law et al., 1997).
Nos EUA, estima-se que a exposição à poluição tabagista ambiental seja responsável por 50.000 mortes anuais de não-fumantes, das quais cerca de 3.000 decorrem de câncer de pulmão (U. S. Environmental Protection Agency, 1993). No Reino Unido, estima-se que morram cerca de 12.000 pessoas por ano