Legado do Mercantilismo
Deixamos de incentivar manufaturas, agora incentivamos grandes indústrias.
Em relação à balança comercial, não existe nação que deseja operar em déficit.
Falemos de sistema colonial: é claro que não presenciamos hoje como acontecia nos tempos do Mercantilismo, porém creio que o que hoje conhecemos como Divisão Internacional do Trabalho (DIT), onde, os países desenvolvidos – que podemos relacionar às metrópoles – exportam produtos industrializados, e os países não desenvolvidos – relacionemo-los com as colônias – são exportadores de matérias-primas, commodities. Claro que não podemos generalizar: o mercantilismo tinha como característica o forte controle do Estado, já o capitalismo (liberal) é caracterizado também pela menor influência possível do Estado na economia. Mas o capitalismo pode ser encarado como uma evolução natural do mercantilismo. Um sistema mercantil é quando há uma colônia obrigada a comercializar exclusivamente com a sua metrópole. Ex: Brasil e Portugal no período colonial.
Hoje, por causa da globalização e de organizações como ONU e a OMC (Organização mundial do comércio) seria muito difícil haver um sistema desse modo. Entretanto, há muita exploração, como no caso dos EUA explorando a China, onde os produtos fabricados pelos chineses são comprados a preço de banana e os americanos vendidos a altos custos. A diferença é que os chineses podem comercializar com outros países, apesar de haver um monopólio americano inserido lá. O termo neo-mercantilismo serve para designar as políticas contemporâneas que lembram as dos mercantilistas do Século XVIII.
Assim algumas grandes potências são acusadas de neo-mercantilistas quando apóiam à sua indústria nacional por meio de subvenções ou