Laranja Mecânica e a Filosofia
Laranja Mecânica (1971) é um filme americano dirigido por Stanley Kubrick, baseado na literatura de Anthony Burgess, é considerado um dos grandes filmes de ficção do século XX, além de trazer neologismos ingleses-eslavos baseados na obra de Burgess. A filme trata da história do seu protagonista, Alex (Malcolm McDowell), um adolescente inconsequente e o líder de uma gangue de delinqüentes que praticam todo o tipo de atrocidade, desde espancar bêbados a estuprar pessoas, a estas ações, os mal-feitores dão o nome de "hiperviolência". Mas Alex é diferente. Aprecia música, boa música, em especial a música erudita e especificamente a nova sinfonia de Beethoven, esta por si só lhe dá prazer especial, diferentemente dos seus comparsas, um destes chega a espancar uma senhora que cantarolava a Ode à Alegria (quarto movimento da nona) em um bar, é o suficiente para que Alex dê-lhe um corretivo e os problemas internos da sua gangue comecem por destruí-la. O resultados dos conflitos internos é a prisão de Alex.
Após a sua detenção, o protagonista faz amizade com um padre do presídio, e um dia o Ministro do Interior oferece a Alex a oportunidade de entrar em um novo programa que prometia a ressocialização de presos violentos, ao passo que Alex aceita sem maiores objeções.
O "tratamento Ludovico" consiste em mostrar severas doses de filmes violentos enquanto o paciente mantém-se preso a uma cadeira e com um utensílio que impede que os olhos se fechem, ao passo que um enfermeiro pinga constantemente um colírio de lágrima artificial para impedir que a córnea fique ressecada, além disso, ainda são administradas drogas potentes para potencializar o efeito desejado do tratamento, isto é, a total repulsa do paciente a qualquer tipo de violência. O ponto curioso é a música de fundo, a mesma Nona Sinfonia de Beethoven, tocando de forma simplória, diante de todo o estapafúrdio que a violência extrema dos filmes mostrava.
Ao final do tratamento, Alex é