Laranja Mecânica e o Behaviorismo
CENTRO DE EDUCAÇÃO
JÚLIA MARINA AMORIM DE ANDRADE
BEHAVIORISMO – WATSON E SKINNER
CRÍTICA AO FILME: “LARANJA MECÂNICA”
Recife – Pernambuco
2014
INTRODUÇÃO
O filme Laranja Mecânica é uma adaptação do romance de Anthony Burgess, dirigido por Stanley Kubrick e lançado em 1961. Devido a suas cenas fortes, que retratam, de forma explícita e sem nenhum tipo de pudor, a violência e o sexo, foi muito polemizado na época, tendo fortes críticas: de um lado, elogiando a genialidade do diretor; de outro, massacrando as cenas fortes, levando-o a ser proibido em alguns países, inclusive no Brasil. Inicia-se mostrando uma gangue, chamada de drugues, que rouba, estupra e espanca pessoas. O personagem principal e líder da gangue chama-se Alex DeLarge, um sociopata que gosta de música clássica e não demonstra qualquer remorso às suas vítimas. Durante uma noite de “ultra violência” da gangue, Alex invade a casa de uma “mulher-gato”, tenta estuprá-la, mas não consegue. Atinge-a com um objeto e, quando percebe a polícia se aproximando, sai da casa e encontra o restante da gangue, mas é traído pela mesma e pego pela polícia. Alex, então, é condenado a 14 anos de prisão. Passa a ser devoto da igreja e, no seu segundo ano de pena, o Ministro do Interior vai à prisão para propor tratamento chamado de Ludovico, cujo objetivo é a reabilitação dos criminosos em um período de duas semanas. O personagem submete-se a essa terapia experimental: injetam drogas, prendem-no em uma cadeira e obrigam-no a assistir a cenas de violência sem que pisque os olhos, com a trilha sonora sendo a sua música preferida, para que fique doente todas as vezes que ouvi-la. É colocado em teste ao fim do tratamento e comprova-se a “eficácia” do Ludovico. Ao ser liberado, passa a não mais conseguir fazer escolhas. Há uma série de encontros e desencontros com vítimas passadas, até que, após ser agredido por dois policiais e