Lampada vapor metálico
Em 1892 Leo Arons, físico alemão, inventou a primeira lâmpada em que se utilizou vapor de mercúrio, o que levou Peter Cooper Hewitt um engenheiro norte americano a produzir em 1901 uma lâmpada de mercúrio tubular comercial. A lâmpada de Cooper Hewitt foi largamente utilizada no início do século XX o que o levou na década de 30 ao desenvolvimento da lâmpada a vapor de mercúrio sob alta pressão. Em questão de pouco tempo após a popularização da lâmpada à vapor de mercúrio sob alta pressão, começaram a surgir aperfeiçoamentos da tecnologia e foi daí que em 1931 se originou a lâmpada de vapor metálico. * PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO A lâmpada de vapor metálico, opera em conjunto com um reator adequado, que produz picos de alta tensão de até 5.000 volts para a ignição, existindo porém versões que dispõem de eletrodo auxiliar, tal como ocorre com a lâmpada a vapor de mercúrio, tornando desnecessária a geração de pulsos de alta tensão, ou ainda, modelo provido de um ignitor interno tipo starter, tal como ocorre com as lâmpadas fluorescentes. Algumas lâmpadas de vapor metálico necessitam de reator, como as que seguem padrões americanos. Essa condição se aplica de acordo com as normas a que obedecem. Essas lâmpadas contam com um revestimento de alumina nas extremidades do tubo de descarga, cujo objetivo é refletir o calor produzido pela descarga para os eletrodos, impedindo a condensação dos iodetos no interior do tubo de descarga da lâmpada. |
A figura mostra três lâmpadas de descarga, uma revestida, uma provida de eletrodo auxiliar, e outra provida de tubo de descarga cerâmico, que é uma das ultimas tecnologias aplicadas a este tipo de lâmpada.
* UTILIZAÇÃO
As lâmpadas de vapor metálico podem ser aplicadas em lugares onde haja a necessidade de reprodução de cor, por exemplo, em praias, praças, áreas de lazer e etc. Podem ser utilizadas também em iluminação interna, principalmente em ambientes comerciais. Atualmente, a lâmpada de vapor