Lamina O A Quente
A figura acima mostra a influência da temperatura final de laminação na microestrutura. Após uma laminação a quente convencional uma microestrutura homogênea ferrítica com grãos fino equiaxiais é obtida (a). Por outro lado, uma laminação intercrítica mostrou uma microestrutura heterogêneacom grãos tamnhos de grão duplex (?). Em contraste maio com a laminação a quente, a laminação a morno mostrou grãos de tamanhos maiores.
A figura acima mostra a influência da temperatura de bombinamento na microestrutura após a laminação a morno. Em temperaturas de bombinamento mais altas (a), a microestrutura consiste de uma ferrita grosseira de baixa dureza. Se o bombinamento é feito a uma temperatura intermediária (650ºC), a microestrutura ferrítica é parcialmente recuperada e ocorre uma recristalização parcial. Adicionalmente, grãos altamente deformados na direção de laminação continuam presentes (b). Temperaturas de bombinamento baixas (500ºC) levam a uma microestrutura não recristalizada e dura. Bordas serradas nos grãos indicam uma recuperação incipiente da microestrutura. (b, c).
A figura acima mostra o efeito da temperatura de bombinamento a tensão de escoamento da peça . A menor tensão de escoamento de um material laminado a morno bombinado acima de 650ºC é devida ao maior tamanho de grão comparado ao material laminado a quente.
Para baixas temperaturas de bombinamento (aproximadamente 620°C), a tensão de escoamento é quase independente da temperatura final.
- Discussão:
A Laminação a morno mostrou grãos de ferrita fortemente alongados após bobinamento a baixa temperatura. Bordas serrilhadas nos grãos indicam certa recuperação da estrutura ferrítica durante a laminação. Isso pode ser associado a natureza cristalográfica da ferrita (Alta energia falha de empilhamento ou SFE), o que dá alta mobilidade a deslocamentos parciais durante a deformação, principalmente durante os passos iniciais da laminação na ferrita onde a temperatura é maior.