Lamenha Lins
A vinda de imigrantes foi determinada pela Corte Imperial, que após a chegada em 1808, trouxe consigo uma leva bastante grande de imigrantes, uma vez que D. João VI assinou decreto concedendo terras à estrangeiros. A vinda desses imigrantes, se fazia importante para preencher o grande vazio territorial, principalmente em províncias fronteiriças com países estrangeiros. Entretanto, a visão em cima da presença de imigrantes foi modificada, após a proibição do trabalho escravo, que se tornou escasso, porém a fraca presença e a entrada indistinta desses imigrantes geraram diversos fracassos no processo de colonização.
Em 1834, com a instituição do Ato Adicional o Império incentiva a promoção do estabelecimento de colônias, o que leva governos das mais diversas províncias, a estimularem e conduzirem os imigrantes para as colônias desenvolvidas por iniciativa própria, ou até mesmo patrocinadas.
No Paraná, o grande nome do processo de imigração foi Adolpho Lamenha Lins, apesar de a política imigrantista ser foco dos responsáveis políticos, Lamenha Lins se destacou por ter colocado a recepção aos imigrantes como sua principal meta durante a gestão da província (POLINARSKI, [?]).
Importante aspecto na gestão de Lamenha Lins, foi a implantação de diversas colônias nos arredores de Curitiba, o que trazia um aspecto diferente das demais Províncias Brasileiras, a presença dessas colônias próximas à Curitiba, não mais do que 30km, fortaleceu o seu discurso em prol da imigração, acredita-se que Lamenha Lins era favorável à imigração e à mão-de-obra “branca” por ela proporcionada, uma vez que era contra a escravidão e a favor da abolição. Como os