IMIGRAÇÃO
Em meados do século XIX era o território paranaense ainda uma região mal povoada, com sertões brutos e desabitados, inclusive em áreas não muito distantes de Curitiba.
Os índios hostis amedrontavam com suas correrias a população existente em núcleos raros, pequenos e dispersos, localizados no interior, como Guarapuava, Palmas, Rio
Negro, Castro, Tibagi etc.
A obtenção de escravos africanos, para o trabalho braçal, tornava-se cada vez mais difícil. No Paraná, a primeira iniciativa para localizar imigrantes europeus deu-se em
1929.
ASSUNGUI
Com a entrada em vigor a partir de 1850 a situação dos fazendeiros de café de São
Paulo complicou-se.
Como resultado, na década de 1850 começou a decair a produção de alimentos: feijão, milho, farinha de mandioca etc.
Ocorreu então um período de grande aumento de custo de vida: era a primeira grande inflação da história brasileira.
O Paraná reivindicou junto ao governo imperial a criação em seu território de uma grande colônia similar a fim de:
1. Sanear a falta de alimentos e fazer baixar a carestia;
2. Equiparar-se a Santa Catarina, visto esta província ter sido beneficiada com a fundação de duas grandes colônias.
Em 1859, ocorreu a criação da colônia
Assungui, organizada em regime de pequena propriedade.
Em 1875, a população do Assungui assim era constituída: brasileiros, 875; franceses, 338; ingleses, 221; italianos,
202; alemães, 171; espanhóis, 16 e suecos, 1. Seu núcleo forma hoje a sede do município de Cerro Azul.
O LINISMO
Adolfo Lamenha Lins assumiu o governo do
Paraná em 1875.
Uma de suas primeiras atitudes foi visitar e conhecer o problema do fracasso da colônia
Assungui.
Lamenha Lins não via possibilidade de colonos europeus permanecerem na colônia, a não ser que fossem investidas quantias para a abertura de uma estrada que os ligassem a capital.
Depois de estudar o problema do
Assungui e examinar o comportamento dos alemães, criou uma verdadeira teoria