Laboratórios Espaciais Químicos
A maior importância dos laboratórios espaciais é que a diferença de sua localização de qualquer outro laboratório químico faz com que o ambiente não sofra tanto com a gravidade terrestre, criando assim um ambiente de micro gravidade. Nesse ambiente, permite-se a criação de estruturas moleculares e materiais que não seriam possíveis de ser cultivados e estudados em condições encontradas na Terra.
A micro gravidade poderá criar substâncias orgânicas muito complexas, já que as forças que agiriam na molécula seriam de menor intensidade, simplificando a manipulação. Também ajudaria nas pesquisas e estudos relacionados à cura do câncer, AIDS e diabetes.
O laboratório também pode ser utilizado para ver a eficiência da combustão para a geração de energia, incluindo nesses estudos a utilização de raios cósmicos e a antimatéria.
Estudar a própria natureza do espaço sideral é, obviamente, outra função da estação, sem contar pesquisas úteis para futuras missões espaciais, como as que vêm sendo tocada atualmente: análise de como a mente e o corpo dos astronautas reage à obrigação de conviver com as mesmas pessoas, em condições adversas, por meses a fio. Além do comportamento humano, estuda-se também o vegetal, para saber se os astronautas poderão comer o que, eventualmente, for plantado em naves interplanetárias.
As missões vistas hoje, ainda mais as de observação do universo e da Terra, devem muito a grandes descobertas de mais de cinquenta anos atrás. Em quinze de maio de mil novecentos e cinquenta e oito, a União Soviética deu um passo à frente dos Estados Unidos no período da Guerra Fria com o lançamento do primeiro laboratório espacial da história. Denominado de Sputnik 3, ele foi sucessor dos modelos 1 e 2, mas com outros grande avanços: era um laboratório multiuso completo de ciência espacial.
O Sputnik 3 fez incríveis estudos sobre a camada superior em que um laboratório poderia operar e apresentou dados da existência de um