KOHAN
Kohan no texto três lições da filosofia da educação procura fazer uma analise e exercício da filosofia da educação a partir da obra o mestre e o ignorante de Jacques Ranciere colocando questões como para quê ensinar? E o que eu me torno e faço com meus alunos quando ensino? Ressaltando três lições apresentadas a seguir. 1- O mais natural,evidente e aceito socialmente acaba sendo,filosoficamente,o mais problemático; 2- Somente pelo paradoxo,entranhados no lodo paradoxal,podemos encontrar algum sentido na educação; 3- Só há uma educação que vale a pena:a que emancipa(sem emancipar).
Koham referencia a obra de mestre ignorante que apesar de ser uma narrativa e incrédula por alguns estudiosos da educação é uma ferramenta importante para pensar o educacional, sob uma nova perspectiva não na dominação, mas na emancipação. A filosofia da educação para muitos é o único contato durante a formação de professores com a filosofia. Uma filosofia muitas vezes calcada em métodos e concepções fechadas que por muitas vezes se tornam dogmas na condução da concepção de mundo e educação ensinados sob a figura do professor.
O autor defende uma emancipação que pode e é inerente a o ser humano como forma de libertar o homem, não como uma forma vertical dominante de ensinar centrada na figura do mestre, sem reconhecer as potencialidades do outro. Ensinar de cima para baixo, portanto, é manter um abismo na desigualdade de reconhecer a potencialidade do outro que se tornou uma normalidade nos dias atuais que precisa ser rompido com emancipação do sujeito.
Quando Koham pergunta para quê ensinar? Instiga-nos a refletimos qual a função e a necessidade da figura do mestre enquanto agente de transmissão do conhecimento colocando em xeque a necessidade e função que os professores cumprem atualmente e as conseqüências que isso impõem na formação da vida do outro.
Neste sentindo muitos