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Inato, indica que o comportamento humano e a personalidade são determinados geneticamente por hereditariedade dos progenitores. O comportamento é determinado por características que nascem com o ser humano (inatas). Portanto, segundo estes, o crescimento biológico do corpo e o desenvolvimento segue padrões definidos por programas genéticos. Vários foram os apoiantes deste pólo da dicotomia, como por exemplo Freud (pulsão de vida e pulsão de morte), Lorenz (comportamentos instintivos, apoia Freud), Gesell (diferenças entre os indivíduos devem-se a características inatas) e Changeux (homem como descodificação do genoma humano e também das funções do cérebro).
Na outra face da dicotomia encontra-se o pólo Adquirido que representa a educação e a influencia do meio ambiente. Estes dizem que os seres humanos são produto daquilo que aprendem e dos ambientes em que vivem, deste modo os autores que crêem no pólo adquirido tentam estabelecer ligações entre determinados comportamentos e determinados ambientes. Então, para estes, a nossa maneira de ser e de agir é influenciada pelo que aprendemos, pelas experiências vividas e pela nossa história pessoal. Os autores que apoiaram o pólo adquirido desta dicotomia foram: Watson (empirista, a influência da hereditariedade é irrelevante), Skinner (aprendizagem por condicionamento operante, importância de um reforço) e Bandura (aprendemos por observação/imitação de modelos). Posteriormente surgiu Piaget que, com o auxílio de tecnologia mais sofisticada do que a existente no tempo dos outros autores acima referidos, pensou de forma diferente, procurou fazer uma síntese entre os dois pólos da dicotomia e concluiu que o sujeito tem um papel activo na construção do pensamento e do