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1) Mitos são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles, por meio de intuições, utilizando simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Já a filosofia, procura por intermédio de argumentos e reflexões explicar esses acontecimentos numa visão mais racional e lógica. O mito e a filosofia buscam explicar fatos, porém de maneiras diferentes, pois o mito utiliza de dogmas, ou seja, argumentos inquestionáveis para explicar esses fatos, já a filosofia busca essa explicação de forma racional, onde não são aceitos argumentos dogmáticos e fora da realidade (sobrenatural; misterioso), como ocorre nos mitos.
2) Pois esse contexto proporcionou um espaço livre para novas ideias, uma liberdade para que os indivíduos pensassem em novos conceitos, possibilidades alternativas, o que não acontece quando há dogmas religiosos “impostos” na sociedade, pois estes dogmas são contra mudanças e novos conceitos que insultem os conceitos já aceitos pela religião, o que contribui para que não ocorra o desenvolvimento do pensamento filosófico. Então, se não há uma casta sacerdotal ou dogmas religiosos, a liberdade de pensamento é maior, o que favoreceu o surgimento da filosofia na Grécia.
3) Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Na filosofia, buscam-se novos conhecimentos para fundamentar os discursos, um conhecimento científico, logo há um crescimento cultural (fruto). Mas, para que haja essa busca por novos conceitos, deve haver uma liberdade racional para que isso ocorra, o que ocorreu na Grécia antiga com o favorecimento da liberdade política. Logo, a cultura é ao mesmo tempo fruto e condição da liberdade.
4) a) Em nível gnosiológico, o interior da caverna representaria o conhecimento sensível