rengencia
Há pouco tempo foi exibido na televisão um anúncio cujo texto dizia:
“… a marca que o mundo confia.”
Acontece que quem confia, "confia em”. Logo, o correto seria dizer:
“… a marca em que o mundo confia.”
As pessoas falam “A rua que eu moro”, “Os países que eu fui”, “A comida que eu mais gosto”. O correto seria dizer “A rua em que moro” (quem mora, mora em...), “Os países a que fui” (quem vai, vai a...), “A comida de que mais gosto” (quem gosta, gosta de...).
O problema também está presente em uma letra da dupla Roberto e Erasmo Carlos, “Emoções”. ´´… são tantas já vividas são momentos que eu não me esqueci…”
Se eu me esqueci, eu "me esqueci de". Quem esquece, "esquece algo". Quem se esquece, "esquece-se de algo". Logo, o correto seria “são momentos de que não me esqueci.” Pode-se, também, eliminar a preposição de e o pronome me. Ficaria “são momentos que eu não esqueci”.
Em um jornal de grande circulação o texto de uma campanha afirmava:
"A gente nunca esquece do aniversário de um amigo.”
O que poderia ser corretamente escrito das seguintes formas:
“A gente nunca esquece o aniversário de um amigo.” (quem esquece, esquece algo)
“A gente nunca se esquece do aniversário de um amigo.” (quem se esquece, esquece-se de...) http://www.portuguesxconcursos.com.br/ Regência Nominal é o nome da relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição.
No estudo da regência nominal, deve-se