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Lindbergh Farias, candidato do PT, participa de sabatina O GLOBO - Ivo Gonzalez / Agência O Globo
Lindbergh criticou o próprio partido, ao afirmar que a presidente Dilma Rousseff, se reeleita, "não pode manter essas alianças como vem sendo feitas". Apesar da crítica, ele reafirmou o voto em Dilma. Mesmo tendo participado ontem de um ato na Cinelância que se tornou uma manifestação contra a candidata do PSB, disse que "tem uma relação ótima com Marina" desde a época do Senado.
- Você olha essa Assembleia Legislativa aqui no Rio de Janeiro e, pelo amor de Deus! A presidente Dilma, ganhando essa eleição, não pode manter essas alianças como vem sendo feitas - ressaltou. - Essas manifestações, que foram feitas em junho, foram diferentes do ipeachment que eu liderei. Essas manifestações foram manifestações de crise das metrópoles.
O candidato do PT acusou o PMDB de se beneficiar de esquema de favorecimento com isenções fiscais do estado que remete à "velha política". Ele cicotou Jorge Picciani, em Queimados, e Paulo Melo, em Saquarema. Ambos já presidiram a Assembleia Legislativa.
- Aqui no Rio é a velha política. Temos uma região metropolitana que tem 65% da população. A sorte da Baixada Fluminense é que o afilhado de Jorge Picciani (PMDB) ganhou a eleição. Não pode ser assim. Em relação às isenções fiscais, é vergonhoso.
Lindbergh afirmou que "não quer ficar dependente da Asembleia Legislativa" e prometeu implementar um modelo de orçamento participativo no estado, alegando que o governo atual é "atrasado" e "escuta pouco".
- Vou construir um modelo de orçamento