O filme Kinsey - Vamos falar de sexo, lançado em 2005 conta a história de um professor de biologia, em 1948, que foi muitos anos reprimido pelo seu pai, que era religioso extremista, e ao casar teve alguns problemas em ter relações sexuais com sua esposa. A partir daí ele percebe que a sociedade não falava e mal sabia sobre sexo; ele pensou que o seu problema poderia ser o mesmo de outras pessoas então se houvesse um estudo acerca disso, esclareceriam dúvidas tanto de jovens universitários quanto da sociedade abrangente. Ele lança três livros, ao passo de que o primeiro foi bem recebido pela sociedade, já que quebrava paradigmas, os outros foram extremamaente mal criticados já que batia de frente com conceitos e ideologias do sistema e da sociedade. Ele enfrenta alguns desafios, mas em uma visão geral, o filme retrata a primeira "quebra de limites" de um assunto que era extremamente delicado para a sociedade. No livro de Richard Griggs, aborda no primeiro capítulo sobre perspectivas, tanto de fatores externos quanto internos, sobre métodos de pesquisa, entre outros. Pode-se relacionar ao filme, as perspectivas comportamental e sociocultural. Segundo o conceito, a perspectiva comportamental fala que seu foco é "como os eventos do ambiente externo condicionam o comportamento observável" (GRIGGS, Richard. pág. 20). E o foco da perspectiva sociocultural é "como as outras pessoas e o contexto cultural influenciam o comportamento e os processos mentais" (GRIGGS, Richard. pág 20). Pode-se pegar de exemplo a sociedade na qual o filme retrata: totalmente conservadora. As pessoas eram bem tradicionais porque foram sempre reprimidas a falar abertamente sobre sexo. Uma junção também com a igreja impedia que houvesse maior abertura de diálogo entre as pessoas. Então a sociedade já doutrinada a fazer sexo somente após o casamento e somente com um(a) parceiro(a), era sempre reforçada com esse pensamento. Logo, independente das gerações que passasem, eles eram