kasher
Entre as carnes de animais terrestres, poderão ser kasher apenas as de ruminantes com casco totalmente fendido. As mais comumente consumidas são as de boi e carneiro. O porco, embora tenha o casco fendido, não é ruminante, portanto, não é kasher. Da mesma forma, a grande maioria dos animais terrestres - que não apresenta ambas as características - não é permitida. Entre as aves, podem ser kasher as do tipo doméstico, como galinha, peru, ganso e pato, mas nunca as selvagens e de rapina.
Tanto os mamíferos quanto as aves mencionados, apenas serão efetivamente kasher se forem abatidos conforme os preceitos da religião, ou seja, sem que o abate cause sofrimento. Os animais ainda devem ser verificados quanto a doenças e imperfeições internas. As carnes também passam por um processo no qual são salgadas e ficam de “molho” até que todo o seu sangue seja removido. A proibição de comer sangue estende-se também aos ovos, que devem ser cuidadosamente verificados antes do consumo, para verificar a ausência de manchas de sangue na clara ou gema.
Os peixes kasher são os de barbatanas e escamas, tais como sardinha, salmão, robalo, atum, bacalhau, pescada, linguado, namorado, corvina, dourado, entre outros. Os peixes de couro, como cação e pintado, não são kasher, assim como frutos do mar (camarão, lagosta, ostra, mexilhão, caranguejo, lula, etc) e répteis.
No caso das ovas, poderão ser consumidas quando provenientes de peixes kasher. Normalmente, são permitidas as ovas vermelhas e proibidas as pretas, uma vez que não há ovas vermelhas provenientes de peixes não kasher.
O leite próprio para o consumo segundo a kashrut passa pela supervisão de um rabino, que vai desde a verificação da ordenha até o engarrafamento ou embalagem completa do alimento. Isto