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Nosso conhecimento tem inicio da experiência, porém a outras coisas que poderiam nos interessar e assim iniciar nossa capacidade de conhecer objetos que afetam nossos sentidos, esses movimentam nossa faculdade intelectual, fazendo com que a comparemos, liguemos ou separemos, isso transformaria a matéria bruta em experiência?
Mesmo que todo conhecimento se inicie de experiência, é errado dizer que ele todo venha da experiência. O nosso conhecimento por experiência, poderia assim, ser somente algo que recebemos por impressões sensíveis, sendo nós que não sabemos separar.
Uma questão que necessita de um estudo mais atento, é se há algum conhecimento, que não depende dos sentidos, e nem da experiência. Este conhecimento pode ter vindo de uma regra geral, como por exemplo ao minar o alicerce de uma casa, sabe-se que ele ira ruir, ou desmoronar, e não se pode esperar a experiência do desmoronamento, foi necessário que alguém antes já tivesse feito isto, e assim criou uma regra. Para um conhecimento ser puro, é necessário que não haja mistura de nada empírico. Quando se diz que toda mudança tem uma causa, esta proposição não é pura, pois a mudança é adquirida com a experiência.
II -Estamos de posse de determinados conhecimentos a priori e mesmo o senso comum nunca deles é destituído.
A experiência nos ensina de que maneira devemos fazer as coisas, porém, isso não significa que a mesma coisa possa ser feita de outra maneira. Quando encontramos uma proposição, que pode ser pensada apenas como necessária, isto significa que é um juízo a priori, se ela não for derivada de outra, é absolutamente a priori. Além disso, a experiência não é capaz de fornecer uma universalidade verdadeira e rigorosa, mas sim suposta e comparativa.
Quando um juízo for dito como universalidade rigorosa, isso significa que não há nenhuma exceção. Assim ocorre com a universalidade empírica.
No conhecimento