Kant e John Ralws

1026 palavras 5 páginas
Immanuel Kant Para Kant todos os seres humanos possuem dignidade que deve ser respeitada. O motivo para o ser humano ser sagrado é a ideia que somos todos racionais e também autônomos, ou seja, capazes de escolher livremente. No Utilitarismo, Jeremy Bentham afirma que a dor e o prazer são nossos mestres soberanos. Kant discorda desta ideia, para ele é a nossa capacidade de raciocinar que nos coloca acima de qualquer existência animal, e que mesmo que o cálculo utilitarista desse certo ainda estaríamos utilizando as pessoas como meio, para o maior bem-estar para o maior número de pessoas. Sobre o Libertarismo, Kant não concorda com o consentimento que já era suficiente para expressar a liberdade, para ele se consentimos em algo não somos livres, obedecer a um impulso não é uma escolha que passa pela minha razão, é puro desejo. Liberdade é o contrário de necessidade, agir livremente é agir de forma autônoma, e agir de forma autônoma é agir por uma lei que eu imponho a mim mesmo, não segundo as leis da natureza, ou as leis de causa e efeito. Agir livremente não é escolher o melhor meio para um determinado fim, é escolher o fim em si mesmo por si próprio, o fim em nós mesmos. Na filosofia Kantiana vemos que o que torna uma ação valiosa moralmente tem a ver com o motivo com a qualidade da vontade, com a intenção ao fazer uma ação correta, em nome do dever fazer o que é certo.Segundo Kant no momento de exercermos uma ação devemos nos perguntar se todas as pessoas fariam o mesmo. Estender o modo de agir de si próprio para todos, se eles fariam o mesmo a ação vale como Lei Moral, senão é somente uma regra que só vale para si mesmo, é uma Máxima, e essa passagem de Máxima para Lei Moral se chama Teste de Universalização que só é possível pelo fato de sermos racionais. Ao sujeito que sai do seu subjetivo e passa a pensar no todo com autonomia, Kant dá o nome de: Imperativo Categórico. Em oposição a autonomia, Kant criou a heteronomia que significa agir segundo uma

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